sábado, 1 de outubro de 2016

MELHOR DO QUE BRIDGET JONES! O FINAL É BEM MAIS INUSITADO!

Eu aprendi na psicologia que o contrário do amor não é o ódio, mas, a indiferença e pasmem! Estou sentindo na pele, na alma, no coração, dói até pensamento.
Não é nem preciso dizer porque a tonta não se contém em autocontrole e já veio aqui nessa terra de ninguém e postou umas 15 coisas mostrando, dizendo e até pressentindo que levaria o toco número 7856478984783 e mais cem.
Eu sei, já me aconselharam, não se exponha demais por aqui. A Treta até pode, mas cuidado com a criadora, são quase siamesas, mas hoje, como estou submersa na m... vou me permitir mais essa "arte" essa proeza.
Pois é, me dizem que sou atriz, mas na verdade sou arteira, assim como não sou jornalista, jornaleira, e definitivamente, completamente, absolutamente e absurdamente toda cagada de urubu de azar no amor.
E como agora sei que o contrário do amor é a indiferença, descobri que até nisso tem algo de errado, não sei ser indiferente, a absolutamente nada, toda cagada já disse. Ao invés de amar subo no salto, ao invés de me conformar vou a luta, ao invés de ignorar fico puta. E sinto agora o que? Ódio! To garrada no ódio, ódio do tempo, ódio dos casais felizes, até dos infelizes, parem pelo menos são casal,ódio das ex namoradas que não sou eu, ódio do sol, ódio da lua, ódio dessa cama, ódio da rua, ódio do tempo, aaaah ódio, ódio do vento, ódio de mim, ódio do ódio, simples assim, odeio.
Passei uma vida, porque ódio de ter envelhecido também, procurando o tal do “amor”, mozim, mozão, sininho e coração, não existeeeee.
Mas como assim? Você não pode desistir, tem que acreditar, acreditar em que gente?
Acabei de acreditar em mil poesias, todo santo dia, bom dia, como você me faz feliz...
Amarga ilusão, tem nada de doce não, desce queimando a garganta, ai que ódio.
Acreditei tanto que não me senti ameaçada e o que a idiota fez com tudo isso? Nada, ou melhor, tudo de errado, se estabacou, teve crise, deu piti, deu ataque, não deu, se lascou se fudeu. Eu!
Ódio, porque sempre faço o contrário, me esforço, me desdobro em agrados, dessa vez não, pé no saco, deve ser castigo, porque de verdade, dessa vez nem eu ficaria comigo.
Daí acontece que quando você perde alguém, do nada, o universo do mal acende uma lanterna na sua cara e te faz enxergar tudo e você começa a reler as declarações, suas falas e subitamente a magia acontece, só que agora é tarde demais. Daí o que você faz. Ruuun Treta, ruuun, a gente só corre mais quando o lenço está atrás então: “lenço atrás, corre mais”, ficou pra trás corre mais ainda. E recebe de volta a indiferença. Que é o que? O contrário do amor, não tem ódio nem rancor, o que aceitaria de bom grado, tem mão na cabeça e por favor me deixe em paz. Obrigado. Paz? Você levou a minha! Devolveeeeeee...
O pior é que além da dor lascinante vem aquele que de humilhação, me humilhei e não queria o que? Queria na verdade uma nova chance, queria mais alguns instantes, queria poder voltar o tempo, queria reconhecimento, queria mostrar que sei e gosto, mas agora não posso, fazer, mais, nada. E o nada é tudo o que me resta.
Desistindo, não acredito mais em contos de fadas, gnomos duendes, mais nada, e definitivamente, que alguém um dia possa amar essa Treta. O tempo vai passar, ainda vou sofrer engolindo choros e sapos, mas beijá-los nunca mais, se os beijo viram príncipe, mas não me fazem princesa, vou ser a irmã feia vendo a Cinderela com seu sapatinho de cristal a realizar o sonho, que tornei real a ela, talvez meu complexo de tartaruga, seja também o de Cinderela.
Mas o dia em que sentir que recuperei minha dignidade, vou guardá-la a sete chaves. Porque eu a perco demais. Não espero mais muito de nada, verdade, só um pouquinho de paz.
Porque nos filmes dão certo se a pessoa se “toca” e corre atrás do amor perdido? Provavelmente porque pra Treta é vetado, proibido. A arte imita a vida e a vida imita a arte, mas a vida treta com a treta e é desse elenco que ela faz parte. A Treta se lasca toda, só pra depois dar risada, e assim será pra sempre, para sempre será sempre assim... Palhaçada e...
Fim.




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