quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

And the Oscar Goes To...

Sempre soube o que queria ser quando crescesse, aquela pergunta que adulto chato, porquê convenhamos, adulto para criança as vezes é um ser muito insuportável, principalmente quando vem com ela: O que você quer ser quando crescer? A resposta estava na ponta da língua... Quero ser famosa! Pois é, simples assim! Na verdade eu acho que queria ser atriz e bailarina. Atuar sempre foi presença constante em minha vida.Inventava personagens, imitava as das novelas, vivia fantasiada e no mundo da fantasia. E confesso, acho que ainda não passou, as vezes acredito estar no Condado!
Dançar foi a primeira coisa legal que descobri que sabia fazer... E começar a perceber o feedback de um talento! Ah! Que deleite! Então me imaginem durante a febre do Dirty Dancing! Só pelos Deuses não ter rachado o crânio no chão tentando fazer o salto final da Baby! E apresentava "os melhores do ano", embrulhada em um longo ridículo de paete, me sentindo na entrega do Oscar! Montava Circo no quintal e era a bailarina, a acrobata e lógico, fazia altos stand-up comedy para o deleite dos meus fãs!
Imitava novela mexicana e fazia roteiro para as brincadeiras mais estapafúrdias como:"Tapa na cara de Grabrielys" (a graça era meu amigo falar um texto e me dar um tapa na cara! Exageradamente bem interpretado, é claro!). Papai Morreu. (sim, achávamos bonito ser órfãos , logicamente porque não entendíamos patavinas do que isso significava).
 -Vamos brincar de Papai Morreu??
-Ebaaaaa!
Vá vendo... rsrs
E o cabelo Jacksons 5?? Indescritível... Não vou conseguir... Só quem viu sabe do que estou lembrando...
Gente! Eu bancava a "Zorla" ou "Monga"! É, aquela mesmo, do ilusionismo da barraca de parque, que fica presa em uma jaula e de gatinha, vai virando um gorila ou uma vampira, não me lembro bem qual é qual, mas me lembro claramente que me trancava na grade da janela e era, no mínimo, hilário!
A primeira vez que pisei em um palco.., Meu Deus ele era de verdade!!! O cheiro das choxias, o glamour de um camarim! Sim eu era uma diva! E era muito fato! "Você tem que fazer teatro menina", cresci ouvindo essa frase... Mas, por algum motivo, não me apoderei dela como talvez devesse ter feito... Vai saber...
Não sei em que caminho eu me perdi, tranquei o sonho na gaveta e joguei as chaves fora, após abandonar o curso de teatro, falir minha escola de dança e reprovar em dois vestibulares para Artes Cênicas.
E hoje, não sei porque, apareceu um link da Susan Boyle no meu Facebbok. Resolvi rever, é comovente, e me comove ainda mais em pensar que sei, exatamente, como ela se sente.
Agora atuo e danço em outros palcos! Ainda faço pequenas apresentações de stand-up para os amigos mais íntimos, faço meu showzinho de dança em todas as festas e convenhamos, sou um espetáculo a parte no "teatro" da vida!
Sempre vou amar ser o centro de todas as atenções, as vezes passo da medida para tanto, mas "faz parte do meu show!" E, sempre rola um drama, sou a "nega drama"! Chorar para mim é moleza! E graças ao Nosso senhor do Bonfim! Sim, graças a ele! Fruto de meu pai Baiano e sua malandragem felizmente herdada, A vida é também uma grata comédia! E vivo dando risada! Posso não ter realizado o sonho da infância, não ter feito o que sempre quis mas, "nunca é tarde para se ter uma infância feliz".
Então, lanço um  pequeno e divertido desafio!! E faço "aquela" pergunta:
O que quer ser quando crescer?
Me conte a sua também! Lá no face porque aqui ainda não da para comentar... Sem comentários... :(
Mas bora lá! Quero saber!
Valendo!!!!

Toublemaker

segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

"Laranja madura, na beira da estrada, ta bichada Zé, ou tem marimbondo no pé..."

Estou agora conversando via whats/face com duas amigas.... Muito interessante o papo! Três mulheres carentes! Ok! Bonitas! Bonitas de bonitas mesmo, nada de lindas e estonteantes e corpão, nem nada, apenas bonitas!
Somos!
Inteligentes! Somos também! Terceiro grau completo, ou cursando, ou indo para a segunda graduação (eeeeeu!). Somos! Divertidíssimas! Chorando de rir com elas!
Espirituosas! Sai cada coisa dessa "prosa"! Amigas mesmo! De toda e qualquer hora! E são assim, com tudo e para todos!
Mas a pauta principal é: To carente! Me sinto sozinha! Queria amar e ser amada! E o mais relevante de todos: Só me envolvo com quem não "presta". Ta faltando o mestrado?
Comigo não mais, é claro! Decidi que desisto do amor... É lenda... Não existe... E acreditar nele dói...
Mas elas...  Por que tem que ser assim? Eu pra você, você nem aí pra mim?
Não, não quero que desistam também. Então, o que dizer? Faça o que eu falo, não faça o que eu faço! Acreditem, ainda há esperança! Ele está por aí... Ao sabor do vento! Esperando por um sinal!
Mas as vejo com seus bracinhos levantados, dizendo: Aquiiii! Aquiii! Então me pergunto? O que está acontecendo?
Comigo vá lá, meto os pés no nariz e faço tudo errado, tenho dois Santo Antônios descerebrados! (essa história merece uma crônica só dela!) e quando beijo o príncipe, ele vira sapo!
 E elas? Não cometeram os deslizes que cometi, Dei um Santo Antônio para uma delas e ele ta lá, firme e forte, com a cabeça no lugar (o último que ganhei foi pegar e a cabeça rolar rs!).
E eles existem! Exitem que eu sei! Os homens legais, interessantes e solteiros, em busca do seu par imperfeito e cheios de amor para dar!
Só que, "eles" são fofos, gostam da gente, se importam, se preocupam,,. Aff! Brochei.... Os que não "prestam", são aqueles, que não prometem, mas que instigam, Que estão, mas não ficam, que envolvem e desafiam... Ai "cabo de lasca tudo!"
Meninos, sejam fofos e instigantes, legais, mas, interessantes. Gostem da gente, mas nos façam sentir medo, não medo de verdade, mas aquele friozinho na barriga de ter borboletas no estômago!
Nos façam rir, e sejam fofos sim, mas sem exagero, naquela medida da colher de sopa. que faz a receita ficar perfeita!
É tão impossível assim? Porque de vez em quando "ele" aparece, mas é falso, ou "fake", (para ficar mais próxima do palavreado geral!). Gato, difícil, fofo, beijo perfeito, super divertido, Mas, acendem-se as luzes! Acabou o espetáculo! E nem digno de aplausos a criatura será. Porque nem por um minuto, nada "daquilo tudo" foi verdade. Mas a sensação de abandono, medo, rejeição e desespero que vai despertar, essa, não tem nada de fake, É real, é letal, assusta e entristece. E digo mais, nos transforma. Viramos criaturas super legais que... Decidem não mais acreditar ser possível a magia do amar e ser amado!
Santo Antônios! Não os meus acéfalos! Mas todos os outros! Rogo pára que minhas amigas conquistem o sonho de serem conquistadas! Amar e serem amadas! Ainda que eu"me faça"... Ta... Ta... To "me fazendo"... Que ele exista! E que persista! Que seja fato! E que não vire sapo!
Agora vamos falar da Top Therm??

Troublemaker

domingo, 18 de janeiro de 2015

Eis o que pensa minha mãe... Minha mãe é um ser pensante!

Estou permitindo a minha mãe, que é muita coisa! Sério, minha mãe é um acontecimento intenso, incrível, presente, (as veses até demais!), que expresse sua opinião aqui! Faço isso porque sua convicção é tão intensa, indignada e verdadeira, que me vejo obrigada a tal!
Não sei se compartilho do mesmo pensamento. Estamos discutindo muito a respeito. O que é maravilhoso! Formar opinião, ainda não ter opinião formada, mas refletir sobre, sempre!

   "Não tenho nenhuma religião. Sou “livre pensador” (a) e defendo as liberdades individuais, entre elas e principalmente, a de expressão. 
  Mas sei também que essas liberdades não são ilimitadas, porque os meus vizinhos, conterrâneos, municipais ou planetários, também são livres para fazerem as suas escolhas e construir a sua própria identidade que envolve crenças religiosas, tradições, opções políticas e ideológicas e até time de futebol.                                                                                              
  Assim como quero ser respeitada por não ter religião, não votar no PT e não torcer para o Corinthians, respeito católicos, protestantes, muçulmanos, Hinduístas, umbandistas..., petistas e corintianos.
  É claro que, às vezes, afloram divergências, confrontos de idéias e a luta pela conversão dos demais, ao que se tem como verdade.  Isso faz parte do jogo democrático...                                                            
  O que é antidemocrático e porque não dizer, imoral é essa forma de bullying: ridicularizar a crença, a cultura, a família, a pessoa... Isso não faz parte do jogo democrático e nem faz parte do direito à liberdade de expressão.
  Assim como fui contra, quando, anos atrás, um bispo do Edir Macedo pisoteou na imagem de Nossa Senhora Aparecida em um canal de televisão, fico profundamente chocada com as charges do Charlie Hebdon, ridicularizando o profeta Maomé e a Santíssima  Trindade.
  Embora atéia ou agnóstica (sei eu) repudio as charges do hebdomadário francês.
“ Je suis Charlie”, contra  o terrorismo, mas, “ Je ne suis pas Charlie”, pelo abuso da liberdade de expressão."

Edezina Oliveira.
Dego.


sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

A propaganda é a água do negócio!

Eis me aqui! Tomando uma gelaaaaada! No caso água, já que me encontro na "proibição antibiótica". Aquela que diz que não se pode ingerir nada alcoólico durante o período em que seu "dotô", prescreveu que você deveria engolir aquele comprimido gigante, para curar a infecção que os Deuses mandaram, pra fazer com que você pare um pouco de beber uma gelaaaaada! No caso, cerveja!Ou seja, ou bera, ou bier, aquela velha e boa que mesmo não sendo um Dherer, "desce macio e reanima."
Enquanto isso e neste momento, há alguém que entorna, porque hoje é sexta! Há alguém que beija (ta, confesso, ainda não passou minha fixação em beijos), há alguém que ri, tem "daqueles" que saíram da linha, de si, de lá, de fá, sem dó, da alma, do bar, de alguém e etc e tal...
E eis... Eis me aqui, 03:26 pm, Acabando de ter a noção de que não terei nem a companhia etílica e nem a tabágica, já que a "esperta" esqueceu de comprar o "raio" do cigarro. Desgraça pouca é? E nem a companhia humana, já que estou na fase:, "Eu, eu mesma e Adriana". A dos animais tão pouco, porque espertinhos, migraram para o único lugar da residencia com ar condicionado, o quarto de mamy. Então, lóóógico! A criatura resolve ouvir: Creep,Angie, All by myself, Don Let me Dow. E começa a apelar para: Por você, Oceano... E claro, o clássico dos clássicos: A boite Azul!     
Mas será o Bene? (íntima de São Benedito já). Ou o fim da minha carreira promissora de sei lá o que?
Nãão! Eu sou legal! Adoro futebol, é "vero"! Acompanho as pré temporadas, o Brasileirão, Estadual, Copa do Brasil, Libertadores! Bora tomar uma, duas, três, todas! Sinuca (jogo mal pra caramba mas é diversão garantida ou as suas fichas de volta)! Gosto do meu Clube da Lulu, ou da Quinta como chamamos, então a quinta é sua "mon amour"! Mas se quiser; "Me chama que eu voooou!" Porque falo besteira, dou bobeira e faço a "cupidança" pros amigos solteiros. Adoro viajar, vou te ensinar a dançar, não sei brigar (só brincar de brigar para fazer as pazes depois, que não sou boba nem nada). Faço cafuné, não sei fazer café, mas meu ovo ao leite compensa a falha! Ah e faço carinho, dou muitos beijnhos e outras "cositas mas!" Tropeço na balada, mas você vai rir, prometo, porque são tombos hilários!
Sou amiga dos meus amigos e adoro produzir mais deles, amo a casa dos outros,as famílias, os jeitos, trejeitos, as brigas, as intrigas e as reuniões!
E mesmo agora, sozinha, tomando minha gelaaaada, já falei que é água? E ouvindo músicas de chorar, eis me aqui! Rindo da minha pequena "tragédia" pessoal e fazendo apologia a todos os meus "crimes". Na esperança de poder comete-los muito mais, cada vez melhor e muito bem acompanhada!
Na saúde ou na doença. Em casa ou na balada, Aqui ou pé na estrada. E tomando uma gelaaaaaada! Ainda que seja água!                           

quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

A Dona Treta vem aí!!

Bem vindos!!Welcome!!Bienvenidos!!Benvenuto!!Bienvenue!!καλωσόρισμα!!

Está aí, conforme prometido e atendendo a pedidos! Voltei para os textos e eles estarão á partir de agora hospedados aqui!
Leiam, gostem, desgostem, concordem, riam, chorem, achem tosco. Enfim! É para vocês e por vocês que resolvi voltar a me aventurar pelos caminhos das palavras!
Para isso, usarei um pseudônimo. Mas este primeiro será assinado com meu nome. Os demais terão uma característica um pouco diferente, mas isso, vocês vão ter que ler adiante! Prometo que meu maior desejo é fazer vocês felizes! Então imaginem o que vem por ai...

Começo com um texto produzido em 30 de março de 2006,  durante minha faculdade de Jornalismo e que elucida bem essa relação maluca, conflitante mas apaixonada pelas letrinhas!
Vamos a ele!!!


Com sua licença: hoje eu peço a palavra. 

A admiração e o respeito pela palavra escrita, o conflito com a inspiração e a crítica. Os medos, os anseios, os desejos e as expectativas de uma aprendiz de jornalista apaixonada. 

A palavra... A palavra que por algum motivo me fascina, a palavra que afasta, que aproxima, que berra, que silencia. Sempre gostei dela. Escrita, reescrita, lida, transformada, falada. A musicalidade da palavra.
O estranho é que esta “danada” hoje me assusta, me desespera.
Devo escrever, devo escrever para ser julgada, não é mais soltar palavras no papel, ao léu, hoje, nas teclas do computador. Curtindo a aparente coerência que se materializa nas frases, paráfrases, intercessões, conjugações e muita, muita emoção.
Devo escrever porque decidi que ela, a palavra, seria minha profissão. E o dever me paralisa e me consome.
Um profissional e todo profissional necessita do método, da experiência, do esforço e do sucesso, mas isso não significa que ele precise necessariamente ter plena consciência destes fatos. Talvez o bom profissional seja aquele que nem sempre personifique a responsabilidade. Não, não que ele não deva ser responsável, mas ele o é enquanto faz do seu ofício um fragmento de prazer, de gozo, de alegria. Um exercício elaborado com suor e nem tão pouco sem felicidade.
Sinto-me hoje um ser apaixonado, que não sabe como lidar com tal sentimento, que se retrai por medo de não ser correspondido, que sente frio na barriga, que se atrapalha com “as palavras”.
Hoje o astronauta brasileiro foi para a lua, fico imaginando ele lá, sentado na nave espacial, sentindo qualquer coisa indescritível. Para ele talvez faltem  palavras, ou talvez a quantidade delas o excite, quem sabe o silencie.
Aqui na terra, ao contrário, todos falaram do astronauta, escreveram, descreveram, colocaram nas palavras a tradução do seu grande feito, da sua experiência. 
Que nada mais é do que fruto dos seus trabalhos, do jornalista que escreve, do astronauta que vai para o espaço.


Durante minha guerra fria com o texto, cheguei a invejar todos os escritores, os jornalistas, os poetas. Para eles parece tudo tão fácil, longe do “parto” que é pra mim a elaboração de qualquer produção escrita. Talvez eu esteja errada, talvez venha deste conflito a inspiração necessária para que o texto se faça. Talvez seja necessário se calar, estarrecido como o astronauta, diante de uma nova experiência, do surgimento de um novo texto.
Então que me julguem, e daí? Se longe da comunicação sou bem menos do poderia, talvez eu seja nada, sendo ela tão absolutamente necessária, quer eu escreva quer não.
Não importa se me forme jornalista, se faça disso minha profissão, continuaremos a fazer uso da palavra, dessa fantástica arma da expressão. Continuaremos brigando informando, formando, interagindo, compreendendo, não entendendo, repetindo, enfim, graças a ela!
Pois bem e por bem, enfrentemos o constrangimento, o medo da crítica, respiremos fundo e nos reencontremos com a inspiração que nos faz enamorados das letras. Vamos curtir o prazer indescritível da finalização de um texto, o orgulho da assinatura, à vontade de que seja lido, comentado e compreendido.
Que se dane se tudo isso é ridículo, já disse que estou apaixonada, segundo Fernando Pessoa “todas as cartas de amor são ridículas”. Perdoem-me os idealistas da imparcialidade, mas, escrever é geralmente um ato parcial. E hoje estou emocionada, dramática, é compreensível, afinal vou voltar a escrever. Palavra!!



Adriana Leal