domingo, 18 de janeiro de 2015

Eis o que pensa minha mãe... Minha mãe é um ser pensante!

Estou permitindo a minha mãe, que é muita coisa! Sério, minha mãe é um acontecimento intenso, incrível, presente, (as veses até demais!), que expresse sua opinião aqui! Faço isso porque sua convicção é tão intensa, indignada e verdadeira, que me vejo obrigada a tal!
Não sei se compartilho do mesmo pensamento. Estamos discutindo muito a respeito. O que é maravilhoso! Formar opinião, ainda não ter opinião formada, mas refletir sobre, sempre!

   "Não tenho nenhuma religião. Sou “livre pensador” (a) e defendo as liberdades individuais, entre elas e principalmente, a de expressão. 
  Mas sei também que essas liberdades não são ilimitadas, porque os meus vizinhos, conterrâneos, municipais ou planetários, também são livres para fazerem as suas escolhas e construir a sua própria identidade que envolve crenças religiosas, tradições, opções políticas e ideológicas e até time de futebol.                                                                                              
  Assim como quero ser respeitada por não ter religião, não votar no PT e não torcer para o Corinthians, respeito católicos, protestantes, muçulmanos, Hinduístas, umbandistas..., petistas e corintianos.
  É claro que, às vezes, afloram divergências, confrontos de idéias e a luta pela conversão dos demais, ao que se tem como verdade.  Isso faz parte do jogo democrático...                                                            
  O que é antidemocrático e porque não dizer, imoral é essa forma de bullying: ridicularizar a crença, a cultura, a família, a pessoa... Isso não faz parte do jogo democrático e nem faz parte do direito à liberdade de expressão.
  Assim como fui contra, quando, anos atrás, um bispo do Edir Macedo pisoteou na imagem de Nossa Senhora Aparecida em um canal de televisão, fico profundamente chocada com as charges do Charlie Hebdon, ridicularizando o profeta Maomé e a Santíssima  Trindade.
  Embora atéia ou agnóstica (sei eu) repudio as charges do hebdomadário francês.
“ Je suis Charlie”, contra  o terrorismo, mas, “ Je ne suis pas Charlie”, pelo abuso da liberdade de expressão."

Edezina Oliveira.
Dego.


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