Não sei se compartilho do mesmo pensamento. Estamos discutindo muito a respeito. O que é maravilhoso! Formar opinião, ainda não ter opinião formada, mas refletir sobre, sempre!
"Não tenho nenhuma religião. Sou “livre
pensador” (a) e defendo as liberdades individuais, entre elas e principalmente,
a de expressão.
Mas sei também que
essas liberdades não são ilimitadas, porque os meus vizinhos, conterrâneos,
municipais ou planetários, também são livres para fazerem as suas escolhas e
construir a sua própria identidade que envolve crenças religiosas, tradições,
opções políticas e ideológicas e até time de futebol.
Assim como quero ser
respeitada por não ter religião, não votar no PT e não torcer para o Corinthians,
respeito católicos, protestantes, muçulmanos, Hinduístas, umbandistas...,
petistas e corintianos.
É claro que, às vezes,
afloram divergências, confrontos de idéias e a luta pela conversão dos demais,
ao que se tem como verdade. Isso faz parte
do jogo democrático...
O que é
antidemocrático e porque não dizer, imoral é essa forma de bullying:
ridicularizar a crença, a cultura, a família, a pessoa... Isso não faz parte do
jogo democrático e nem faz parte do direito à liberdade de expressão.
Assim como fui
contra, quando, anos atrás, um bispo do Edir Macedo pisoteou na imagem de Nossa
Senhora Aparecida em um canal de televisão, fico profundamente chocada com as
charges do Charlie Hebdon, ridicularizando o profeta Maomé e a Santíssima Trindade.
Embora atéia ou
agnóstica (sei eu) repudio as charges do hebdomadário francês.
“ Je suis Charlie”, contra
o terrorismo, mas, “ Je ne suis pas Charlie”, pelo abuso da liberdade de
expressão."
Edezina Oliveira.
Dego.
Tbm acho ofencivo mas cada um com sua cabeça
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