quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

A Dona Treta vem aí!!

Bem vindos!!Welcome!!Bienvenidos!!Benvenuto!!Bienvenue!!καλωσόρισμα!!

Está aí, conforme prometido e atendendo a pedidos! Voltei para os textos e eles estarão á partir de agora hospedados aqui!
Leiam, gostem, desgostem, concordem, riam, chorem, achem tosco. Enfim! É para vocês e por vocês que resolvi voltar a me aventurar pelos caminhos das palavras!
Para isso, usarei um pseudônimo. Mas este primeiro será assinado com meu nome. Os demais terão uma característica um pouco diferente, mas isso, vocês vão ter que ler adiante! Prometo que meu maior desejo é fazer vocês felizes! Então imaginem o que vem por ai...

Começo com um texto produzido em 30 de março de 2006,  durante minha faculdade de Jornalismo e que elucida bem essa relação maluca, conflitante mas apaixonada pelas letrinhas!
Vamos a ele!!!


Com sua licença: hoje eu peço a palavra. 

A admiração e o respeito pela palavra escrita, o conflito com a inspiração e a crítica. Os medos, os anseios, os desejos e as expectativas de uma aprendiz de jornalista apaixonada. 

A palavra... A palavra que por algum motivo me fascina, a palavra que afasta, que aproxima, que berra, que silencia. Sempre gostei dela. Escrita, reescrita, lida, transformada, falada. A musicalidade da palavra.
O estranho é que esta “danada” hoje me assusta, me desespera.
Devo escrever, devo escrever para ser julgada, não é mais soltar palavras no papel, ao léu, hoje, nas teclas do computador. Curtindo a aparente coerência que se materializa nas frases, paráfrases, intercessões, conjugações e muita, muita emoção.
Devo escrever porque decidi que ela, a palavra, seria minha profissão. E o dever me paralisa e me consome.
Um profissional e todo profissional necessita do método, da experiência, do esforço e do sucesso, mas isso não significa que ele precise necessariamente ter plena consciência destes fatos. Talvez o bom profissional seja aquele que nem sempre personifique a responsabilidade. Não, não que ele não deva ser responsável, mas ele o é enquanto faz do seu ofício um fragmento de prazer, de gozo, de alegria. Um exercício elaborado com suor e nem tão pouco sem felicidade.
Sinto-me hoje um ser apaixonado, que não sabe como lidar com tal sentimento, que se retrai por medo de não ser correspondido, que sente frio na barriga, que se atrapalha com “as palavras”.
Hoje o astronauta brasileiro foi para a lua, fico imaginando ele lá, sentado na nave espacial, sentindo qualquer coisa indescritível. Para ele talvez faltem  palavras, ou talvez a quantidade delas o excite, quem sabe o silencie.
Aqui na terra, ao contrário, todos falaram do astronauta, escreveram, descreveram, colocaram nas palavras a tradução do seu grande feito, da sua experiência. 
Que nada mais é do que fruto dos seus trabalhos, do jornalista que escreve, do astronauta que vai para o espaço.


Durante minha guerra fria com o texto, cheguei a invejar todos os escritores, os jornalistas, os poetas. Para eles parece tudo tão fácil, longe do “parto” que é pra mim a elaboração de qualquer produção escrita. Talvez eu esteja errada, talvez venha deste conflito a inspiração necessária para que o texto se faça. Talvez seja necessário se calar, estarrecido como o astronauta, diante de uma nova experiência, do surgimento de um novo texto.
Então que me julguem, e daí? Se longe da comunicação sou bem menos do poderia, talvez eu seja nada, sendo ela tão absolutamente necessária, quer eu escreva quer não.
Não importa se me forme jornalista, se faça disso minha profissão, continuaremos a fazer uso da palavra, dessa fantástica arma da expressão. Continuaremos brigando informando, formando, interagindo, compreendendo, não entendendo, repetindo, enfim, graças a ela!
Pois bem e por bem, enfrentemos o constrangimento, o medo da crítica, respiremos fundo e nos reencontremos com a inspiração que nos faz enamorados das letras. Vamos curtir o prazer indescritível da finalização de um texto, o orgulho da assinatura, à vontade de que seja lido, comentado e compreendido.
Que se dane se tudo isso é ridículo, já disse que estou apaixonada, segundo Fernando Pessoa “todas as cartas de amor são ridículas”. Perdoem-me os idealistas da imparcialidade, mas, escrever é geralmente um ato parcial. E hoje estou emocionada, dramática, é compreensível, afinal vou voltar a escrever. Palavra!!



Adriana Leal

4 comentários:

  1. Este comentário foi removido pelo autor.

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  2. Ola!
    A Dona Treta vem pedir aos seus amigos e leitores que postem seus comentários aqui! Estou amando os comentários que recebo pelo face.
    Mas gostaria de vê-los aqui também!
    Enfim, como forma de incentivo serei a primeira a comentar meu primeiro post!
    Quem mais se habilita?
    Um Beijo
    Adriana Leal
    Troublemaker

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  3. Adoro seus pensamentos... continua que tá bom! ;) vou favoritar seu blog! eu preciso retomar minhas histórias nas desventuras da vida fitness kkkkkkk bjo grande!

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    1. Dani! Muito obrigada querida! Apoiada a iniciativa de voltar a contar as suas histórias! Adoro seus textos! São verdadeiros e espirituosos! faça-nos rir pq a vida fítness não é mole não rsrs! Aliás a minha? cadê? kkkk beijo beijo beijo

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