Quero ser agente no mundo, deixar minhas
pegadas registradas, ainda que não seja a protagonista que sempre desejei ser,
quero estar nos palcos da vida, e fazer da minha principal característica,
aquilo que irá me definir. Então quero sempre poder ajudar, a cada quem e a
cada qual que a vida permitir que adentre esse meu caminho. Quero estabelecer
relações de trabalho, vínculos afetivos sempre verdadeiros, para que saiba
escrever a melhor reportagem a ser veiculada na sociedade em que estou
inserida, nessa verdade que resume em estar no aqui e agora, e viva, e “gracias
a la vida”.
Talvez a resposta que melhor defina a questão
esteja resumida em um poema que escrevi na adolescência, lá se foram 30 anos e
ele ainda a me explicar:
Viver de sonho...
Quão perto é a distinção da loucura.
Sou de pedra então, eu me condeno.
Que culpa tenho?
Se alada
é a tal realidade.
Se não ser é crueldade.
Se acreditar é lúdico e proibido
Prazer maior é covardia
Quero agitar essa Bahia
De sonhos e fantasia...
Quem sabe um dia realidade.
Quem sabe um dia...
Quero inundar de utopia os meus momentos
Quero dançar com sentimentos
Lançar delírios pelo vento
E amar ...
Sem saber do que se trata
Simplesmente amar sonhando
Simplesmente, mesmo “louca”
acreditando...
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