terça-feira, 17 de março de 2015

"Um Dia Ainda Sou Notícia"!

Eu assimilo aquilo em que acredito, aprendo fácil a gostar daquilo que é gostoso. daquilo que já era gosto, só que não sabia...
Eu dou asas à imaginação (sou duplamente pisciana pô), a todas elas! Sou passional, sim movida por paixões. Falo o que penso, (se não for magoar ninguém), transpareço o que sinto, muito! E sinto coisas que nem sei por que. Mas, de repente: 'Buuuum"! Senti!
Amo de amar, rápido, porque "pesquei" alguma coisa na pessoa ou no objeto, algo que acho amável. Não odeio, quase nada, quase nunca e nem ninguém, porque acho que tudo tem um porque.
Sou boazinha, mas queria ser boazuda, e já trabalhei pesado para isso, até que apareceu o primeiro convite, para sair do sério, para sair da mesma, para sair de si mesma... E antes de quebrar meu pé na treta com o armário da cozinha.
Detesto rotina e a desejo de todo o meu coração. Gosto de moda, acho que não me visto, me fantasio. Mas odeio o superficial, aliás, não gosto muito dessa palavra, gosto de: Substancial, conteúdo, histórias pra contar. 
Sou uma ótima ouvinte, escuto horas e absorvo, e me envolvo, e torço, e me emociono, me preocupo e já acho que posso ajudar.
Quero o feedback pra fechar o final de qualquer "novela", de qualquer vida...
Sou extremamente solidária. Ajudo quem nem me pediu ajuda, preciso ajudar para viver, Porque é o que faço com mais espontaneidade, e o que faço mais bem feito, é o eu faço de melhor.E sempre fiz disso meu ofício, "extra- oficial" e não remunerado. Mas gosto dessa sensação: Fiz! Alguém está melhor, então pronto.
Não sou" Santa", (embora as vezes queira me fazer de...) Adoro um inferninho, adoro fazer parte dele. 
Mas, quero um amorzinho, um pouco de carinho e  dinheiro. E trabalho, quero também! Quero me sentir útil, acrescentar alguma coisa ao mundo, deixar minha marca, "fazer parte dessa massa".
As pessoas me dizem ser por vezes ingênua, ledo engano. Somente escolho acreditar, e não é sempre. Mas errado para mim sempre será o que mentiu, não quem confiou.
Embora às vezes chore muito e me magoe por constatar que contrasta com a "real" realidade...
Aliás, choro muito, sempre... E quando ele vem (o choro) vem em torrentes daquilo que às vezes nem sei... Depois paro para pensar se foi realmente necessário, e realmente não era, mas, naquele momento foi.
Me sinto só as vezes, e essa solidão me engole e me confunde, acho que tenho um pouco de medo de estar comigo, só comigo. Mas também me sinto muito amada, por diferentes e variadas pessoas, as mais diversas e inusitadas personalidades e várias "turmas". Então gosto de pensar que não faço parte de nada, mas de um todo, e esse todo faz com quem me sinta completa e feliz, (ainda que não sempre, porque é impossível ser feliz o tempo todo, e ainda bem!).
Escrevo muito agora!, me pediram tanto! Agora é como respirar... É parecido com a dança, só que para escrever não existe hora, nem tempo, nem lugar. Escrevo porque escrevo, as vezes é a trabalho, ou só por diversão. Muitas palavras tem endereço certo e só depois vou entender para quem decidi escrever. Se percebeu é espertalhão ou espertalhona, se não, perdeu a chance de perceber aquilo que nem eu mesma consegui conceber. 
Alias, quero conceber alguém. Só não sei se ainda da tempo, porque fico na "pira" do pacote completo: Papai, mamãe, filhinho e cachorro, e esse papai ta difícil de encontrar... 
E também quero escrever um livro. Porque não me levanto desse "raio" dessa cadeira e não vou plantar o "raio" da árvore? 
E quero aprender a andar de moto, a empinar pipa (como nunca fiz isso antes?) Melhorar minha cultura cinematográfica, reaprender a tocar violão e me formar em psicologia, mesmo ainda não sabendo o que ela vai representar em minha vida.
E quero... E quero...  Tantas e tantas coisas...E até quando não quero, ainda acredito. Porque sou assim, não simples assim, (eu sei), só assim...
E mais tudo. E tão nada. Aí me lembro de um poema de minha mãe, escrito na sua adolescência, tão verdadeiro e singular, e que diz, também assim:
“Oh nada, impassível no seu mistério. Talvez que, para estancar minha avidez em avançar o inavançavel, eu seja obrigada a resumi-lo ao extremo paradoxo: O Nada é tudo!” 

"E Diz que Deus diz que dá, diz que Deus dará"

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